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O Museu

O MIAA é a casa das memórias, mas também dos olhares sobre o futuro
Luiz Oosterbeek

O MIAA - Museu Ibérico de Arqueologia e Arte está instalado no Convento de S. Domingos, edificado no século XVI, peça central do património edificado da cidade de Abrantes. Os acervos municipais de arqueologia e arte do Município de Abrantes e da Coleção Estrada, bem como a obra da pintora Maria Lucília Moita, aguardavam um lugar digno para se tornarem de fruição pública. Para a concretização desse bom encontro, o edifício foi reabilitado para funções museológicas, através de um projeto do arquiteto Carrilho da Graça. O MIAA ocupa parte significativa do antigo convento, que já albergava a Biblioteca Municipal António Botto, numa ala requalificada em 1993, com projeto do Arquiteto Duarte Castel-Branco.

As exposições permanentes, com projeto de museologia de Luiz Oosterbeek e Fernando António Batista Pereira, concebido em estreita parceria com o Serviço de Património e Museus do Município, estão organizadas em oito núcleos: Escultura Romana; Pré-História; Idades do Bronze e do Ferro; Antiguidade; Tesouro; Arte da Idade Média e Idade Moderna; Escultura da Idade Média e do Renascimento em Abrantes; Pintura de Maria Lucília Moita. A museografia e o design de comunicação são obra da P-06.

A deslocação pelas salas com exposições permanentes permite revisitar múltiplas culturas e civilizações, através do contacto com artefactos e obras de arte da Pré-História à Época Contemporânea. O arco temporal coberto pelos acervos expostos no MIAA, resultantes desde a ação dos primeiros hominídeos até ao presente, faz deste um espaço expositivo único a nível nacional.

No MIAA conta-se muito do que foi a história da ocupação humana na região. Os acervos regionais encontram-se expostos num diálogo constante com peças provenientes de contextos mais abrangentes, que cobrem a Europa, a bacia do Mediterrâneo e diversas civilizações antigas do continente asiático. Reconstituem-se, deste modo, contextos históricos que permitem ao visitante uma melhor compreensão do passado.

O cruzamento do discurso da arqueologia e património histórico com a arte contemporânea assume-se como porta que liga o passado com o presente e que abre caminhos para o futuro. Em duas salas do MIAA são exibidas, consecutivamente, exposições temporárias com obras da Coleção de Arte Contemporânea Figueiredo Ribeiro, que se encontra à guarda do Município de Abrantes.

As restantes salas de exposições temporárias destinam-se a acolher exposições diversas com peças/obras relevantes.

Traduzindo o espírito do lugar, no claustro conta-se a história do Convento de S. Domingos, bem como a história de Abrantes. Bem-vindos ao Museu Ibérico de Arqueologia e Arte!

Os prémios

Museu do Ano 2023 - APOM
No dia 26 de maio de 2023, a Associação Portuguesa de Museologia (APOM) anunciou e entregou ao Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes o prestigiado galardão Museu do Ano. A APOM justificou a escolha "pela junção entre o património cultural arqueológico e a requalificação de um edifício histórico, tornando-o um projeto de grande qualidade na área da recuperação territorial, que muito dignifica o país".

Nuno Teotónio Pereira
O projeto de requalificação do Convento de S. Domingos, para instalação do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte, foi distinguido, no dia 30 de janeiro de 2023, com o Prémio Nuno Teotónio Pereira 2022, na vertente de Reabilitação Urbana de Edifício de Equipamento, do IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. O projeto de requalificação do Convento é da autoria do arquiteto Carrilho da Graça, foi promovido pelo Município de Abrantes e executado pela empresa Teixeira, Pinto & Soares, S.A.

Coleção Municipal

Recolhida desde os anos vinte do século XX, apresenta, entre outros acervos de interesse, uma evolução da escultura portuguesa do século XV ao século XVIII, assente em peças oriundas das seculares igrejas e conventos extintos de Abrantes, com especial relevância para um importante núcleo de escultura sacra em pedra, madeira e terracota, cuja representatividade vai desde o final da Idade Média ao Barroco.

A coleção exposta integra parte do interessante espólio de arqueologia da Coleção Municipal de Arqueologia, proveniente de sítios arqueológicos da área do concelho de Abrantes. Estas peças são oriundas, maioritariamente, de escavação, prospeção ou acompanhamento de obra, constituindo um fundo de potencial interesse para a investigação, tendo em conta os seus contextos bem documentados. Esse manancial de informação foi registado na “Carta Arqueológica de Abrantes”, datada de 2009 e atualmente em atualização.

Existem ainda algumas peças resultantes de achados fortuitos realizados ao longo do tempo e que integravam o espólio à responsabilidade do antigo Museu D. Lopo de Almeida.

Foi sobretudo a partir dos anos 90 do século XX que se iniciaram os trabalhos arqueológicos sistemáticos no concelho de Abrantes, quer através do recém criado Gabinete de Arqueologia, quer através de investigadores que se interessaram pela longa história do território ou recolhidos e estudados por empresas de arqueologia na sequência de obras públicas orientadas por outras entidades.

Coleção Estrada

Os acervos da Coleção Estrada resultam da reunião de peças pelo colecionador João Estrada (1923-2018), através da aquisição a privados ou em leilões. Trata-se de um conjunto alargado de peças que garante a definição de um discurso museográfico que põe em diálogo a história peninsular e do continente europeu com o mundo mediterrânico e com múltiplas civilizações asiáticas.

Nascido em S. Miguel do Rio Torto, concelho de Abrantes, João Estrada desde muito novo desenvolveu interesse pelo colecionismo de peças de arte e antiguidades, que sempre procurou acompanhar com o necessário estudo. Ao longo de mais de 50 anos, reuniu peças de arte, de arqueologia e antiguidades.

Enquanto presidente da Fundação Ernesto Estrada, Filhos assinou, em 2007, um protocolo com a Câmara Municipal de Abrantes, através do qual disponibilizou a sua coleção de arqueologia e arte para que fosse tornada pública por via da criação do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA). Esse protocolo foi reconfirmado, em 2016, através da celebração de um contrato de comodato entre o Município de Abrantes e a administração da Fundação Estrada. É constituído por cerca de 1500 peças o acervo cedido ao Município, estando atualmente expostas no MIAA perto de metade.

Não se tratando de peças contextualizadas, como acontece em muitas coleções arqueológicas, a estratégia definida desde o início, por acordo entre os parceiros, foi a da realização de um processo de investigação sistemática, constituindo-se uma equipa multidisciplinar de especialistas. Ao longo dos últimos anos, fizeram-se vários estudos das peças, dos quais resultaram vários redimensionamentos do acervo protocolado, bem como a redefinição da museografia e do circuito expositivo.

Como resultado da investigação realizada, iniciaram-se, em 2009, as exposições anuais de antevisão do futuro museu, que tiveram 10 edições, complementadas com a publicação dos respetivos catálogos, que se assumiram como ações promocionais dos acervos das coleções a expor (Estrada, Maria Lucília Moita e Municipal).

Entre 2011 e 2015, realizaram-se, anualmente, as Jornadas Internacionais do MIAA, reunindo em Abrantes investigadores e estudiosos, nacionais e estrangeiros, que trabalharam em áreas relacionadas com os acervos do museu. Dessas jornadas resultou a edição de vários volumes de atas.

Coleção Maria Lucília Moita

Maria Lucília Moita (1928-2011) nasceu em Alcanena, mas tornou-se abrantina de coração, pois fixou-se em Abrantes em 1954, depois de casar. Ao longo de cerca de seis décadas, aqui desenvolveu um itinerário criativo, nas artes plásticas e na literatura.

O seu atelier sempre se abriu a visitas, sobretudo de grupos escolares, que tinham a oportunidade de dialogar com a artista, receber as suas lições e conhecer o seu percurso.

Prima do grande colecionador de arte Anastácio Gonçalves, na sua casa em Lisboa, antigo atelier de José Malhoa, aprende, nas suas próprias palavras, «a ver e entender a pintura com este homem sensível e exigente». Tem as primeiras lições com o mestre naturalista João Reis e forma a sua sensibilidade no ambiente da coleção de Anastácio Gonçalves, face a pintores naturalistas que admira, aí largamente representados, como Silva Porto e Henrique Pousão. A sua obra evolui a par das grandes correntes do século XX, mas sempre na procura de uma linguagem própria. Do naturalismo inicial, às marcas do impressionismo e a um abstracionismo multifacetado, que se expressa em obras que vão da captação da paisagem, da textura, espírito e forma de velhas árvores, às superfícies de muros em ruínas ou à exploração da possibilidade de ver além da superfície, sobretudo na fase duma pintura celular a que Lima de Freitas designou “orgânica”.

Reconhecida pelos grandes críticos, historiadores de arte e intelectuais, Maria Lucília Moita é uma figura maior do paisagismo, da natureza-morta, do desenho a carvão, do retrato, do abstracionismo orgânico, ou do desenho a lápis e pastel a que chamava «poemas a lápis-de-cor».

Publicou quatro livros de poesia, a qual foi simultaneamente expressão e explicação duma “poética da inquietude” que sempre manifestou, quer na poesia, quer na pintura. Está representada no Museu do Chiado, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Museu José Malhoa, Museu de Setúbal e outros.

Esta doação ao Município de Abrantes é um grande serviço à comunidade e resulta da vontade de manter a integridade do seu percurso e da generosidade de, para sempre, o abrir aos outros.

Curadoria
Fernando António Baptista Pereira

do arquivo do acervo

Obras da Coleção Figueiredo Ribeiro
11.03.23 — 19.11.23

A exposição concentra a sua escolha sobre núcleos seriais, ou conjuntos de obras, que radicam numa lógica de continuidade de trabalho dos artistas que a Coleção acompanhou e que reforçam a sua presença, e a dos processos diversificados da sua prática, no acervo.

As duas salas são diferenciadas em termos de dimensão e de solução arquitetónica, apresentando-se obras de assinalável dimensão e importância histórica na sala mais pequena, em contraponto com a sala maior, onde decorre a exposição de conjuntos significativos e pouco mostrados de obras, organizados por autor, como um fragmento do arquivo que é o acervo da Coleção.

Independentemente dos temas e disciplinas artísticas presentes, a seleção concentra-se sobre a paisagem e a figura humana, percorrendo diferentes gerações de artistas, entre a abstração, a figuração e a arquitetura, propondo abrir campos de interpretação do espectador através da pintura, do desenho, da gravura, da fotografia e da escultura, com uma escala proporcional ao corpo ou, inversamente, reduzida na representação escultórica, e no desenho procurando convocar a atenção do olhar do espectador. A diferenciação da escala das obras em duas salas diferentes propõe, para o espectador, uma relação de envolvimento quase imersivo, por um lado, e por outro um percurso discursivo que acompanha a arquitetura de uma das salas, marcada pela luz natural. Acerca do arquivo, enquanto acervo colecionado, uma coleção é uma estratificação de uma linha temporal, no seu todo e em cada núcleo disciplinar, essencialmente no lugar onde reside, onde se encontra. Sob este aspeto, a exposição decorre no museu que é contíguo à Biblioteca Municipal António Botto, localização e proximidade à qual podemos associar esse sentido de um lugar de pertença que é comum a todos os objetos artísticos, iconográficos, simbólicos, literários e outros que constituem um património cultural que se propõe à comunidade na atualidade, que nos é coeva. Ou seja, que nos é contemporânea enquanto casa e lugar de conservação e, assim, da memória, do estudo e da fruição, no sentido que Derrida lhes atribui, do grego arkheion, como um domicílio, ou endereço*.

Ao visitar o arquivo, como metáfora da experiência expositiva, vamos observar obras inéditas, aquisições recentes, mas também obras revisitadas, numa seleção que não se pretende abrangente, porém sinaliza a diversidade do acervo, como um arquivo que vai desenhando um mapa da criação artística contemporânea.

João Silvério

*No seu livro Mal d’Archive Jacques Derrida distingue especificamente esta característica espacial do arquivo: “le sens de «archive», son seul sens, lui vient de l’arkheîon grec: d’abord une maison, un domicile, une adresse, la demeure des magistrats supérieurs, les archontes, ceux qui commandaient. (...) les archives ne pouvaient se passer ni de support ni de résidence”. Jacques Derrida, Mal d’Archive, Paris, Éditions Galilée, 1995, pp. 12 e 13.

Artistas
Alberto Carneiro, Albuquerque Mendes, Alexandre Baptista, Ana Caetano, Ana Jotta, Ana Manso, Ana Pérez-Quiroga, Ana Vidigal, Ângela Ferreira, Carla Cabanas, Carla Rebelo, Carlos Alberto Correia, Constança Arouca, Domingos Rego, Edgar Massul, Fátima Frade Reis, Fernão Cruz, Isabel Baraona, João Tabarra, Julião Sarmento, Nuno Nunes-Ferreira, Susana Mendes Silva, Tiago Alexandre, Vasco Araújo.

Curadoria
joão Silvério

Espaço para o corpo

Obras da Coleção Serralves
25.03.23 - 24.09.23

A Coleção de Serralves centra-se na arte contemporânea produzida desde os anos 1960 até à atualidade, distinguindo-se pela perspetiva internacional que proporciona sobre a arte portuguesa produzida desde esse período histórico de mudanças políticas, sociais e culturais a nível planetário. Cumprindo o seu programa de pesquisa e desenvolvimento permanentes, a Coleção de Serralves mantém uma aturada atenção à criação do século XXI, em particular à relação das artes visuais com a performance, a arquitetura e a contemporaneidade no âmbito de um presente pós-colonial e globalizado.

A Coleção de Serralves integra obras que são propriedade da Fundação de Serralves, incluindo um importante núcleo de livros e edições de artistas, e obras provenientes de várias coleções privadas e públicas que foram objeto de depósitos de longo prazo. De entre os acervos depositados em Serralves que constituíram pontos de referência para o seu desenvolvimento contam-se a Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) e a coleção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

A presente mostra integra-se no programa de exposições e apresentação de obras da Coleção de Serralves, especificamente selecionadas para os locais de exposição com o objetivo de tornar o acervo acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Espaço para o corpo apresenta um conjunto de obras de artistas portuguesas e internacionais que problematizam o corpo enquanto agente criativo e percetivo, explorando a sua relação com o espaço e com o tempo, com o movimento e com a ausência, com a arquitetura e com a intimidade. A exposição centra-se no trabalho de mulheres artistas que contribuem para aprofundar uma reflexão em torno do espaço e do corpo e para contestar os seus limites, explorando, por um lado, os contornos formais, fenomenológicos e conceptuais desta temática, por outro as suas implicações pessoais, sociais e políticas.

Fundação de Serralves

Artistas
Adelina Lopes, Alicia Framis, Ana Jotta, Ângela Ferreira, Anna Bella Geiger, Armanda Duarte, Charlotte Posenenske, Cristina Mateus, Guerrilla Girls, Helena Almeida, Hilda de Paulo, Julie Mehretu, Leonor Antunes, Lourdes Castro, Luisa Cunha, Maria José Aguiar, Marlene Dumas, Nalini Malani, Patrícia Garrido e Sanja Iveković.

Curadoria
Joana Valsassina

Convento de São Domingos

Imóvel do século XVI que, para além da ocupação religiosa, desempenhou funções militares (quartel e hospital militar), de ensino e assume-se como espaço marcante de dinamização cultural.

Fundado originalmente noutro local, cerca do ano de 1450, o Convento de São Domingos foi transferido duas vezes até ao início do século XVI, por motivos de insalubridade dos terrenos onde estava implantado. Em 1509, o prior do convento, Frei João de São Vicente, obteve autorização para dar início à edificação de um terceiro complexo conventual na zona alta da vila, ficando este concluído em 1517.

Em 1534, D. Fernando, Infante de Portugal e Senhor de Abrantes, filho do rei D. Manuel I, nascido em Abrantes em 1507, protetor de Francisco de Holanda, foi sepultado na capela-mor do Convento de São Domingos. No mesmo ano, foram sepultados no convento três outros elementos da família real, dois filhos do Infante D. Fernando e a esposa, Infanta D. Guiomar Coutinho.

Em 1798 uma parte do complexo conventual foi cedida para aquartelar as legiões do Marquês de Alorna. Em 1801, acolheu o Regimento do Conde de Lippe, no âmbito da Guerra das Laranjas, prelúdio da Guerra Peninsular. No ano de 1810, no decurso das Invasões Francesas, uma parte do convento foi transformada em hospital militar. Alguns anos mais tarde, em 1834, com a extinção das ordens religiosas, os frades dominicanos começaram a abandonar o espaço.

O século XX ficou ainda marcado pela ocupação militar do edifício. Em 1916, daqui foram mobilizadas tropas do 2.º Batalhão do Regimento de Infantaria 22 para integrarem o Corpo Expedicionário Português, que partiu para a I Guerra Mundial no início de 1917. O Regimento de Infantaria 2 instalou-se no antigo convento em 1918, tendo aqui permanecido até ser transferido para Vale de Roubam, ainda que tenha continuado a ocupar as instalações por mais alguns anos.

Daqui em diante, o edifício teve essencialmente funções educativas e culturais. Em 1968, estabeleceu-se aqui o Ciclo Preparatório de Abrantes, aquando da sua inauguração. Em 1970/71, desenvolveram-se no edifício múltiplos eventos no âmbito das duas edições das Jornadas Culturais. Ainda em 1971, esteve patente no antigo convento a exposição sobre pintura portuguesa do século XVI intitulada “Mestres de Abrantes e Sardoal”, inaugurada pelo Presidente da República Américo Tomás. Em 1983, instalaram-se no edifício a Biblioteca Fixa n.º 134, da Fundação Calouste Gulbenkian, e o Arquivo Histórico Municipal. Dez anos depois, em 1993, abriu a Biblioteca Municipal António Botto, projeto do arquiteto Duarte Castel-Branco. No ano de 1995, a Palha de Abrantes – Associação de Desenvolvimento Cultural foi constituída no antigo convento e aqui teve as suas primeiras instalações. O edifício acolheu ainda o Jardim de Infância de S. João Baptista, a Universidade Internacional e algumas salas e laboratórios da ESTA – Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.

As escavações arqueológicas que decorreram no decurso da requalificação que visava a instalação do MIAA, projeto do arquiteto Carrilho da Graça, puseram a descoberto vários vãos, vestígios das estruturas mais antigas do primitivo convento. Também se encontrou grande parte da necrópole e áreas de armazenamento de alimentos, com um silo e uma talha, posteriormente utilizada como ossário, tudo do século XVI.

O MIAA – Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes foi inaugurado a 8 de dezembro de 2021, ocupando parte significativa do antigo Convento de S. Domingos.


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Horário de Funcionamento

Terça-feira a domingo das 10:00 - 12:30 e 14:00 - 17:30. Encerra à segunda-feira e feriados (exceto 14 de junho).

Visitas Orientadas e Serviços Educativos.(marcação prévia para museusdeabrantes@cm-abrantes.pt)

Preçário

Morada

Jardim da República, 25, 2200-343 Abrantes.
Coordenadas GPS: 39º27’38.6’’N / 8º11’50.7’’W

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